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CRESCE TAXA DE MORTES EM PALMAS

01/10/2015 20h34

Josiane Mendes - Palmas - Com informações das agências Brasil e Folhapress

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Capital registrou 74 mortes violentas em 2014, ante 67 em 2013; Estado reduziu verba em 0,9%

Palmas registrou aumento de 7,32% na taxa de mortes violentas, no ano passado, por 100 mil habitantes, em relação a 2013, segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado ontem mostra que, em 2014, crimes como homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte vitimaram 15.932 pessoas nas 27 capitais. O número é ligeiramente maior (0,8%) do que os 15.804 registrados em 2013.

Apesar do aumento da violência na capital tocantinense, a taxa de Palmas (27,9) ainda não é das piores. A cidade está em 20º lugar no ranking nacional.

No País, 43 morrem por dia vítimas de violência nas capitais brasileiras, sendo que Fortaleza teve a maior quantidade de assassinatos em 2014 e registrou também a maior taxa de mortes intencionais por 100 mil habitantes - 73,3. Salvador é a segunda capital em números absolutos, com 1.397 mortes, o que significa uma taxa de 48,1 assassinatos por 100 mil habitantes.

Apesar de São Paulo ter o terceiro maior valor absoluto de mortes - 1.360 - a capital paulista tem a menor taxa de crimes (veja números no quadro). A segunda maior taxa de assassinatos foi registrada em Maceió. Já o maior crescimento na taxa de assassinatos foi verificado em Campo Grande (MS), ao passar de 13,8, em 2013, para 18,9 por 100 habitantes, em 2014. Em números absolutos, foram 159 casos em 2014 e 115 mortes no ano anterior. A maior redução foi em Boa Vista, onde a taxa caiu 23,3 para 17,5 por 100 mil habitantes.

INVESTIMENTO
Entre os gastos por cidadão com segurança, o Tocantins reduziu os valores investidos e tem um dos cinco menores orçamentos para esse fim no País, com R$ 582,9 milhões, em 2014, queda de 0,9% em relação a 2013 (R$ 588, 4 milhões). O valor per capita caiu 1,9%, de R$ 396,40 para R$ 389,47. Piauí é o Estado com a maior queda: 37,7% de investimentos a menos em funções como policiamento e serviços de informação e inteligência - de R$ 29,67 por cidadão em 2013 para R$ 18,48 no ano seguinte.

Vice-presidente do Fórum Brasileiro, o sociólogo Renato Sérgio de Lima avalia que não necessariamente gastar muito com segurança impacta de forma significativa na queda de mortes. “A gente está gastando muito para ter níveis de violência que são absurdamente altos. Se não integrarmos as polícias, usarmos a informação com planejamento e dialogar com os moradores, vamos perder recursos, ainda mais em ano de ajuste fiscal”, disse o sociólogo.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) foi procurada para comentar o aumento das mortes e queda de investimentos em segurança, mas não havia se manifestado até o fechamento desta edição. 

   

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